Neste Dia das Crianças, 12 de outubro, mais do que presentear os pequenos e proporcionar momentos de diversão e brincadeiras, a data vale também para as seguintes reflexões: a solidão na infância pode ser prejudicial para o crescimento e amadurecimento emocional? Qual a importância de incentivá-los a falar sobre os sentimentos?
Em época de pós-pandemia, mais do que nunca, é necessário refletir sobre as condições de vida das crianças - seja sociais, emocionais ou em relação à saúde -, além de colocar a infância como prioridade.
Neste caso, priorizar a infância começa também por respeitar os sentimentos em prol de cultivar adultos conscientes com um futuro melhor para toda sociedade. É na infância que a personalidade é moldada e, neste período, que ocorre a absorção dos sentimentos – sejam eles bons ou não prazerosos – que serão levados para todo vida.
Para Beatriz Breves, mestre em Psicologia, psicanalista, escritora e especialista na Ciência do Sentir – que já catalogou mais de 500 sentimentos em 35 anos de estudos –, um dos pontos a serem trabalhados é o afeto. É com ele que o individuo construirá empatia, amor, compaixão, compreensão sobre si e o outro.
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