2 de novembro de 2022

Qual o melhor tipo de estampa para quem está começando uma marca?

 Olá, amores!

Empreendedor e especialista em marcas Jesué Tomé dá dicas importantes para se destacar e vender mais

Iniciar uma marca de roupas tem uma série de vantagens e desafios, mas o especialista em marcas do setor têxtil Jesué Tomé mostra que é possível alcançar o sucesso rapidamente quando o empreendedor toma as decisões acertadas. “Comecei minha marca em 2011, mas só consegui fazer R$ 1 milhão em vendas em 2015, quando passei a comercializar também de forma online. Com o site, alcancei a meta em um ano”, conta o empresário e fundador da Alfa Skate, que vende para mais de 150 lojas multimarcas por todo o Brasil e já comercializou mais de R$ 15 milhões pela internet. 

Entre as escolhas que podem impactar essa estratégia está o tipo de estampa. Jesué explica que nem sempre optar pela mais barata é a melhor decisão. Elementos como saber o que seu público espera da marca, marketing de vendas, qualidade do produto e produção em larga escala podem influenciar mais o lucro do que o valor da estampa em si. 

“A minha estampa mais vendida em e-commerce na última coleção tinha cinco telas e era mais cara que as outras. Mas não basta ter um design legal, uma peça ou um produto caros, você tem que atuar bem na campanha de comunicação. Foi o que fizemos! Trabalhamos a antecipação, tiramos fotos bacanas, vinculamos muitos anúncios com o produto e, por consequência, vendemos bastante”, destaca Jesué, acrescentando ainda que produziu um número alto da mesma camiseta, focando dessa forma em volume e possibilidade de reposição - o que define como segredo para trazer lucros para uma marca e diluir os custos das telas aplicadas.

Outro ponto importante na hora da escolha é saber para quem está vendendo. Lojistas e multimarcas, por exemplo, podem preferir um tipo de peça, enquanto que o cliente final online opta por outra. Pensando nisso, a dica é criar produtos diferenciados que possam ser testados, tanto em relação às preferências do consumidor quanto a respeito de quantidades a serem produzidas. 

“Com o tempo, a empresa passa a observar melhor o comportamento do público com as coleções anteriores e começa a entender o que funciona ou não para a marca”, diz. Outro aspecto da venda em larga escala, segundo o profissional, são as estratégias de descontos e promoções, que precisam acontecer no tempo e com o produto certos. Para esse tipo de ação, Jesué sugere liquidar peças mais antigas e manter as novidades ao preço real. 

Uma esteira diversificada de produtos com o preço acertado pode fazer toda a diferença no negócio. “É preciso se posicionar de acordo com aquilo que a empresa espera do público. Se você está pagando R$ 50,00 em uma peça, precisa cobrar um mínimo de R$ 120,00. Se tiver um lucro menor para vender um produto mais barato, você só vai atingir quem não paga a mais por ele e terá dificuldades em subir o valor depois”, completa.  

Sobre Jesué Tomé

 Jesué Tomé desenvolveu uma metodologia baseada em tudo que aprendeu ao longo dos mais de dez anos de experiência com sua marca. Depois de diversos caminhos percorridos, erros e acertos com a Alfa Skate® , ele entendeu o que realmente funciona e o que dá resultado no varejo têxtil. Foi depois dessa jornada que ele chegou ao método de ensino batizado de MIAPE, que tem cinco pilares fundamentais como base: mercado, identidade, audiência, produto e estratégia. O propósito é ensinar aos jovens empreendedores como colocar toda a energia no que realmente importa para lançar uma nova marca no mercado em busca de resultados efetivos. Para mais informações, acesse https://viverdemarca.com/curso-viver-de-marca ou pelo Instagram @viverdemarca e @jesuetome

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