Olá, amores!
Crédito: Canva
Na última semana, uma participante do reality show Big Brother Brasil 23, a psicóloga Sarah Aline, agitou as redes sociais antes mesmo de sua estreia. Isso por se apresentar profissionalmente como analista de Diversidade e Inclusão. Mas que tipo de profissão é esta? Embora seja considerada nova no mercado de trabalho, ela tem se popularizado cada vez mais e a boa notícia é que empresas estão contratando.
De acordo com a pesquisa inédita "A Diversidade e Inclusão nas Organizações no Brasil", realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), das 124 empresas participantes do estudo, 63% têm programa de Diversidade e Inclusão. Entre os tipos de diversidade mais abrangidos pelos programas das organizações, destacam-se: pessoas com deficiência (96%), identidade de gênero (83%), cor/etnia (78%) e orientação sexual (74%). Os segmentos têm sido trabalhados pelas organizações principalmente nos processos de comunicação, de recrutamento e seleção e de treinamento e desenvolvimento.
As principais justificativas das organizações para as iniciativas relacionadas à diversidade são: melhorar a imagem e reputação organizacional (68%), contribuir para as mudanças estruturais da sociedade (63%), aumentar a eficiência interna (57%), qualificar sua cultura organizacional (54%) e desenvolver soluções inovadoras (47%).
Para atuar nessa área, é preciso desenvolver competências e habilidades necessárias à gestão da diversidade nas organizações. É o que oferece o Programa Avançado em Diversidade nas Organizações da Escola Aberje de Comunicação, que já está em sua quinta edição.
Desde que foi criado em 2020, o Programa de Diversidade surpreende pelos números; foram 317 alunos formados no programa completo e 454 alunos que fizeram as aulas avulsas do programa, sendo estes profissionais de diversas áreas, mas, principalmente da comunicação social e recursos humanos.
A diretora-executiva da Escola Aberje, Emiliana Pomarico, salienta que a principal missão da Escola é contribuir para o desenvolvimento do comunicador, através de ações de educação como esta, para a sua transformação. “E para que, transformados, transformem a sociedade em um lugar melhor. Eu espero que todos aproveitem muito o conteúdo completo do curso, aula por aula, pois são ricas as trocas entre os participantes e o grande conhecimento das professoras e professores”, acentua.
Questões de gênero, LGBT+, raça, pessoas com deficiência, gerações e até de vieses inconscientes e empreendedorismo fazem parte de uma dinâmica que até alguns anos atrás não tinha quase nenhuma importância no universo corporativo. Cada vez mais diversas e inclusivas, as empresas hoje buscam profissionais especialistas em manter um ambiente organizacional mais acolhedor e livre de preconceitos.
Online e de longa duração (74 horas), o curso visa atender às demandas de quem busca atualização no tema e também de quem pretende iniciar uma nova carreira na área. São 13 módulos que abordam questões que vão desde o contexto histórico da diversidade e inclusão no Brasil e no mundo, passando por gêneros, LGBT+, raça, viés inconsciente, pessoas com deficiência, gerações, além de empreendedorismo, gestão de crises, planejamento, projetos, tendências, publicidade e comunicação.
Sobre a Aberje - A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial é uma organização profissional e científica sem fins lucrativos e apartidária. Tem como principal objetivo fortalecer o papel da comunicação nas empresas e instituições, oferecer formação e desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação. A atuação da Aberje ultrapassa os limites do território brasileiro com participações ou presença nos boards de instituições internacionais como a Fundacom, Global Alliance for PR and Communication Management e Arthur W. Page Society, posicionando-se como um think tank da Comunicação Empresarial Brasileira.
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