Olá, amores!
A participação feminina no mercado de trabalho é pauta recorrente nas discussões sociais. Apesar de apresentar grande avanço nos últimos anos, ainda há questões que impedem a equidade entre homens e mulheres, principalmente na área de tecnologia.
Segundo dados de uma pesquisa realizada pela FGV, atualmente a taxa de inserção de mulheres brasileiras no mercado de trabalho está em 51,5%, enquanto a participação masculina gira em torno de 71%. Já em cargos de liderança, a presença feminina é ainda menor, apenas 38%, porém, 52% mais alto do que em 2019, conforme aponta um levantamento realizado pela Grant Thornton.
Visto o crescimento nas ocupações dos cargos de gestão, Giuliana Reggi, Consultora Sênior e líder de Customer Success da Distu, empresa especializada em tecnologia para gestão societária, comenta que apesar de ainda ter poucas mulheres ocupando cargos de liderança em empresas de tecnologia, a participação feminina em negócios historicamente conduzidos apenas por homens funciona como um mecanismo importante de representação e valorização. “O próprio impacto positivo em empresas que prezam pela diversidade de gênero retroalimenta o movimento: ambientes com homens e mulheres percebem rapidamente as melhorias na inovação, criatividade e resolução de problemas”, pontua.
Quanto a presença de mulheres em cargos de liderança, que tem crescido nos últimos anos mesmo que de forma lenta, Giuliana pontua que estar em estruturas com líderes femininas facilita muito a visualização de tudo o que se pode alcançar profissionalmente dentro de uma organização. “Além disso, lideranças femininas que defendem ativamente a igualdade de gênero têm um papel fundamental na construção de pontes e de redes de apoio dentro e fora das empresas, criando ambientes importantes com oportunidades de networking, apoio emocional e espaço de "voz e escuta" sobre os desafios vividos por outras mulheres”.
A Distu, por exemplo, é uma empresa que nasceu apenas com homens e Nalanda Marçal de Santana, Assistente Comercial, foi a primeira colaboradora a compor o time. Segundo ela, a experiência de ser a primeira mulher na equipe e ver a empresa se estruturando e recebendo outras colegas mostra como de fato a representatividade no ambiente de trabalho importa e abre portas para mudanças. “A diversidade tem que ser uma prioridade para a empresa, nós precisamos ser inseridas com propósito e intenção, além de olhar de igual para igual. Também é fundamental que haja estímulo do mundo à nossa volta desde pequenas para que saibamos que é possível chegar no cargo que quisermos”, destaca a colaboradora. Hoje a Distu tem mulheres em todas as áreas, bem como em todos os níveis hierárquicos.
Ainda sobre a presença feminina em negócios com maior participação de homens como forma de abrir portas para outras mulheres, Any Buss, Desenvolvedora Front End da empresa, destaca que é bom ter inspirações e referências de outras colegas da área. “Geralmente quando uma mulher faz essa busca, sempre procura alguém do mesmo gênero, para que entenda melhor os tipos de desafios que terá, pois, muito provavelmente, essa pessoa já passou pelas mesmas barreiras e dificuldades”.
É justamente a referência e o acolhimento proporcionado por outras mulheres no time que traz confiança para as colaboradoras que estão chegando. Giselle Pinho, Product Designer, recém-chegada ao time, destaca que as lideranças femininas inspiram outras mulheres que buscam evoluir e ter uma carreira de sucesso e podem ter um papel fundamental no desenvolvimento das colegas. “Acredito que a comunicação e inspiração entre as mulheres podem abrir portas, especialmente quando falamos em segmentos de negócios com maior participação de homens. Sendo assim, sabendo que já tem mulheres que vivenciam e estão seguras neste ambiente, outras mulheres se inspiram e se encorajam a entrar também”.
A comunicação, inclusive, é a base de uma empresa, pensando nisso é preciso que as empresas promovam ambientes em que todos tenham liberdade de se comunicar, especialmente quando se trabalha em uma função que muitas vezes é preciso cobrar ou questionar outras pessoas. É o que ressalta Rute Pereira Lyra, Analista Financeiro. “Uma vez que podemos nos comunicar sem medo, isso afeta positivamente na nossa confiança. Uma mulher confiante e segura no ambiente de trabalho, toma decisões assertivas e sem medo, isso promove a liderança na organização de uma forma natural”, aponta.
Como pontuado pelas colaboradoras da Distu, aumentar a presença de mulheres no quadro de colaboradores é um desafio em várias empresas e, quando superado, pode trazer diversos benefícios. Estudos da FGV mostram, por exemplo, que as mulheres podem apresentar desempenho superior e até mesmo melhores resultados financeiros do que os homens, além de impulsionarem a performance de uma empresa em relação aos princípios socioambientais e de ESG. É o que indica um trabalho realizado pela FGV.
As especialistas destacam que por serem mais detalhistas, perfeccionistas e até mesmo mais dedicadas, a contratação de mulheres é uma forma de dar outra visão para algumas situações. Neste contexto, Any Buss destaca: “Incluir mulheres em seu quadro de funcionários pode ajudar uma empresa a entender diferentes caminhos a serem percorridos e avaliar tomadas de decisão sob outra perspectiva, o que é fundamental para o crescimento da empresa”, diz.
Maior presença feminina, como já constatado, pode tornar o ambiente de trabalho mais acolhedor e empático, o que acaba estimulando o trabalho em equipe e, consequentemente, um ambiente mais seguro do ponto de vista emocional e com o poder de proporcionar uma virada de chave na estrutura das organizações.
Sobre a Distu
A Distu é uma empresa especializada em tecnologia para gestão societária. Com o objetivo de apoiar empreendedores e negócios, a empresa oferece consultoria para estruturação de planos de incentivo de longo prazo (ILP), como Stock Options e Partnerships, e plataforma on-line para gerenciamento das participações das empresas com portal de transparência para os acionistas. Além disso, a Distu é a primeira companhia brasileira a participar do Open Cap Table Coalition, consórcio internacional de empresas de gestão de participações societárias. Para mais informações, acesse o site.
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