Olá, amores!
Para fazer o levantamento, os vídeos foram analisados individualmente. “Comparamos as semelhanças e buscamos entender as diferenças, para assim poder compreender as maiores dores dos creators no que diz respeito ao relacionamento com as marcas. Essa pesquisa também tem o intuito de fazer um alerta sobre a creator economy, pois nem tudo na profissão são flores. É o famoso: quem vê close, não vê o corre”, diz Mylena.
De acordo com relatos e comentários nas publicações, o tópico envolvendo ‘problemas com o briefing’ foi o campeão dentro do quadro. A grande maioria dos criadores de conteúdo possuem uma reclamação sobre esse ponto, como briefing mal redigido, incompleto, confuso, incluindo a demora para a entrega do próprio briefing. Tudo isso atrapalha o processo de criação do profissional.
O levantamento aponta que outras situações acabaram se repetindo nos relatos, como o exagero no número de repetições exigidas pela marca em conteúdos já prontos. “Um creator compartilhou que uma marca pediu para que ele refizesse o conteúdo 13 vezes. Uma outra criadora precisou refazer 3 vezes porque a própria marca estava perdida no briefing, ou seja, isso reforça que existe um problema a ser resolvido”, ressalta Mylena.
Além destes problemas, atrasos de pagamento, exclusão e diferenciação no tratamento de criadores de conteúdo com números menores de seguidores, que costumam ser menos considerados pelas marcas, também aparecem nos relatos. Para Luiz Menezes, fundador da Trope, essas dores demonstram falta de preparo dos profissionais da área para trabalharem com a creator economy, pois situações desrespeitosas tendem a desestimular o creator, deixando-o desconfortável na hora de criar um bom conteúdo.
Por essa razão, é cada vez mais importante que existam profissionais especializados para desenvolver planejamentos assertivos. “A creator economy é um mercado gigante e promissor, que conta com profissionais talentosos e que podem agregar muito para as marcas. Porém, precisa ser uma via de mão dupla, pois a criação de conteúdo deve ser proveitosa e rentável para os dois lados. A relação entre marcas e creators precisa ser de respeito, responsabilidade e profissionalismo de ambas as partes”, finaliza Luiz.
Sobre o InstitutoZ
O InstitutoZ é o primeiro no mercado voltado especificamente para o estudo de comportamento e consumo da Geração Z. Trata-se de uma iniciativa da Trope, martech especializada em soluções de negócios para marcas com foco na geração Z e Alpha. O braço de pesquisa da empresa tem como foco interpretar dados e tendências da GenZ, bem como da creator economy brasileira. O objetivo é trazer dados que supram a demanda reprimida do mercado por estudos desenvolvidos por verdadeiros nativos digitais e, desta forma, poder contribuir para estratégias mais assertivas de pesquisa e desenvolvimento, criação de novos produtos e serviços, intraempreendedorismo e inovação.
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