17 de maio de 2024

Entenda os motivos por trás do agravamento da rinite alérgica no calor

 Olá, lindezas!

A rinite é uma condição que provoca sintomas clássicos, como congestão nasal, espirros e coriza. Quando a predominância destes sintomas ocorre durante uma época do ano, o quadro de rinite apresentado é o sazonal. Essa manifestação alérgica é comumente associada às baixas temperaturas, como no inverno. No entanto, no calor intenso, é também comum observar o aumento de queixas sobre piora dos sintomas, este aumento ocorre devido a diversos fatores.

Para detalhar este evento, o Dr. Fabrízio Romano*, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), explica como o calor intenso pode provocar quadros de rinite e quais são os cuidados necessários nesse período.

Principais causas de rinite durante o calor:

O gás ozônio, por exemplo, é um tipo de poluente que só se forma perto da superfície em dias muito ensolarados, a partir de reações fotoquímicas, ou seja, que ocorrem apenas na presença de luz, causando irritação na mucosa nasal.” afirma o especialista.

“O aumento dos níveis de poluição está relacionado com o aumento das crises, afinal a exposição crônica aos poluentes atmosféricos, como o ozônio, óxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, fumaça de tabaco, entre outros, altera as propriedades fisiológicas nasais.

Dr. Fabrízio Romano detalha ainda que o uso de ar-condicionado está diretamente ligado a piora dos sintomas: “Durante o calor, o uso desse aparelho aumenta muito. A baixa temperatura deste equipamento e, principalmente, a diminuição da umidade do ar causada por ele, é prejudicial à mucosa nasal. Em situações em que o mecanismo de filtragem do ar é ineficiente, existe um agravamento destas condições, podendo inclusive levar à “síndrome do edifício enfermo”, conjunto de doenças causadas ou estimuladas pela poluição do ar em ambientes fechados, como edifícios e veículos de transporte.”

O otorrinolaringologista diz que a desidratação também é um fator que pode agravar as crises alérgicas: “Quando a umidade do ar está baixa, ou o corpo desidrata por excesso de calor, é comum ocorrer complicações respiratórias devido ao ressecamento das mucosas, como sangramentos pelo nariz, formação de crostas e piora dos sintomas de rinite.”

“Por outro lado, em locais onde o calor é acompanhado de alta umidade, ocorre o aumento na quantidade de ácaros e fungos, que irão desencadear crises mais intensas e frequentes nos pacientes alérgicos.” continua Dr. Fabrízio Romano.

Dicas do especialista para amenizar o quadro de rinite durante o calor:

1- Umidificar o ambiente: Em momentos que a umidade do ar está baixa, é possível se beneficiar com o uso de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, entre outros. “É importante, porém, que esse uso seja feito de maneira moderada, para que a umidade não aumente excessivamente, facilitando a proliferação dos ácaros e fungos.” esclarece o especialista.

2- Invista no combo hidratação + lavagem nasal:  A ingestão de água e o uso de solução salina para lavar as narinas também são medidas eficazes e contribuem com a diminuição dos sintomas.

3- Fuja do sol intenso: Além disso, é importante permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas arborizadas, principalmente entre 10h e 16h. Além da rinite, sua pele agradece!

Para finalizar, Dr. Fabrízio reforça a importância do tratamento medicamentoso: “Além das medidas caseiras para evitar sintomas, não podemos esquecer que o tratamento medicamentoso da rinite é essencial para o controle sintomático e da inflamação do paciente. O uso de anti-histamínicos orais de 2ª geração, que tem rápido início de ação e não apresentam efeitos adversos, como sonolência e ressecamento das mucosas, é a primeira linha no controle da doença”.

Por isso, não deixe que a alergia atrapalhe o seu dia a dia. Viva no seu melhor. Allegra é um antialérgico de 2ª geração e age 2 vezes mais rápido**10, por 24 horas e não dá sono. É eficaz no alívio da rinite alérgica e urticária, agindo em múltiplos sintomas.

*Dr. Fabrízio Romano é otorrinolaringologista, doutor em ciências pela FMUSP, pós-doutorado em Otorrinolaringologia pela FMUSP-RP, atual Presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e cirurgia cervico-facial, e ex-presidente da Academia Brasileira de Rinologia.

 

Referências

  1. Mion O, Mello Jr JF. Rinites Não-Alérgicas. Em Tratado de Otorrinolaringologia 2003, v-3, 88 -98, Roca.
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  3. Mion, O., Mello Jr, J. F. Rinites Não-Alérgicas In: Otorrinolaringologia: Princípios e Prática.2 ed.Porto Alegre : Artmed, 2006, p. 632-642.
  4. Solé D, Sakano E. III Consenso brasileiro de Rinites. BJORL 75(6). 2012.
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  10. Greisner WA 3rd. Onset of action for the relief of allergic rhinitis symptoms with second-generation antihistamines. Allergy Asthma Proc. 2004 Mar-Apr;25(2):81-3. PMID: 15176489.6 Onset of action for the relief of allergic rhinitis symptoms with second-generation antihistamines - PubMed (nih.gov)
  11. MAT-BR-2401670

** Comparando o tempo médio para o início do alívio dos sintomas clinicamente importantes com loratadina 10mg 

ALLEGRA®️ (cloridrato de fexofenadina). Indicações: é um anti-histamínico destinado ao tratamento das manifestações alérgicas, tais como sintomas de rinite alérgica (incluindo espirros, obstrução nasal, prurido, coriza e, conjuntivite alérgica) e urticária (erupção avermelhada e pruriginosa na pele). MS: 1.8620.0010. O USO DO MEDICAMENTO PODE TRAZER ALGUNS RISCOS. Leia atentamente a bula. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. MAT-BR-2401670

 

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*Pauta realizada por Allegra

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