Olá meus amores!!
Moda e tendência do Hand Spinner
Primeiro, gostaria de agradecer o convite da Fernanda de fazer um post no Pure Style. Sinto-me lisonjeado de participar desse blog que sempre comento e leio.
Ao pensar sobre um possível tema para escrever, analisei que ele teria que ser de acordo com a linha editorial que a Fernanda já trabalha aqui. Observei que há uma frequência de posts sobre moda, tendências e resenhas de produtos. Confesso que não sou a pessoa mais antenada para falar desses assuntos, daí tive a ideia de reinventá-los e adaptá-los ao que tenho facilidade em falar. Foi aí que cheguei até esse tema: Moda e tendência do Hand Spinner (Que inclusive a Fernanda já abordou [aqui I LINK 1], [aqui I LINK 2] e [aqui I LINK 3].
Foi somente no início do mês (05) que eu vi um hand spinner ao vivo e pude brincar com ele. Sim! O conheci um pouco atrasado, já que ele é considerado como moda no Brasil e no mundo há mais tempo. Cinco meses? Sete meses? Não sei ao certo, mas arrisco dizer que essa moda e tendência tem menos que um ano. Por que um brinquedo tão comum, que é equilibrado sob um dedo e gira freneticamente pode fazer tanto sucesso?
Fala-se em efeito terapêutico e em benefícios para os autistas. Mas será que uma criança que pede para o pai comprar quer fazer algum tipo de terapia? Se assim o fosse, o brinquedo não seria tão vendido como é e apenas certas crianças o teriam.
Em minha opinião, o verdadeiro motivo para o sucesso desse brinquedo (E não digo nem objeto terapêutico!) tem a ver com moda e tendência, e por que não dizer mais um desses itens que precisamos ter em casa para alimentar a indústria do consumismo mesmo que não precisamos de fato dele. Entenderam o motivo de ter usado brinquedo e não objeto terapêutico? Brinquedo é algo comprado para entretenimento e diversão (consumismo e capitalismo); objeto terapêutico com um fim: um benefício para a saúde.
Sabe por que o hand spinner virou moda? Porque todo mundo tem, todo mundo brinca, porque é tendência e se você não tiver um, ficará para trás! Tanto tornou-se tendência que há vários preços, tamanhos, cores e funções. Tem rosa, azul, neon, com formato da logo do Batman, que acende luzes brancas, que acende luzes coloridas, que reflete na parede a frase I Love You, que tem som, e tantas outras coisas que nem ao menos chegou à minha mente.
Hand spinner é, sobretudo, uma fonte de lucro e sinônimo de capitalismo. A procura está tão grande que [adolescentes faturam R$ 350 mil só vendendo-os I LINK 4]. Os preços podem variar de R$ 20 a R$ 80, chegando até aos mais caros. Essa busca desenfreada por lucro nada diz respeito a melhorar a saúde das pessoas, mas apenas endinheirar-se à custa dos outros.
Tem hand spinner para quem quer gastar menos e para quem quer gastar mais e quer ter um objeto mais aprimorado. Por exemplo, no dia 05 conheci dois hand spinners diferentes dos meus sobrinhos e percebi diferenças entre eles. Um era de plástico e girava menos, enquanto o outro era de um metal resistente e girava muito mais e quase não parava. Provavelmente o de plástico custou bem menos que o de metal.
Para mim, essa moda e tendência do hand spinner está próxima de terminar. Pude presenciar as fases de diversos brinquedos (E vocês com certeza irão se lembrar comigo e se lamentar que elas acabaram!): bate-bate, jogo da cobrinha de celular, beyblade (Quase um hand spinner oriental! Rsrs), skate de dedo, estojão de arte, tamagoshi, tazzos, geloucos, Mario Run para celular (Não sei nem se virou moda) e Pokémon Go (Quem ainda joga isso?). Aliás, quantos se lembram da febre que foi Pokémon Go em seu primeiro mês em que foi disponibilizado em Android? [Nos meses subsequentes o número de downloads despencou e as pessoas queriam mesmo é desinstalá-lo I LINK 5].
A moda do Pokémon Go passou porque ficou desinteressante e sem novidade. A tendência do hand spinner, por sua vez, também poderá sofrer do mesmo mal em breve. As pessoas gostam de seguir modas novas, mas nenhuma novidade dura para sempre. Se o hand spinner não apresentar atualizações daqui há alguns meses, ou até mesmo em 2018, não saberemos mais nem o que é isso.
Email e sugestões: emersongaffonso@gmail.com
